"A Natureza nos fala, é preciso saber ouvir: conscientize-se!"

Física

Grupo: Ana Carolina , Douglas , Guilherme Augusto, Leonardo Luis , Leticia e Marcela.

O que é Física:


Física é um termo com origem no Grego “physis” que significa “natureza”. É a ciência que estuda as leis que regem os fenômenos naturais suscetíveis de serem examinados pela observação experimentação, procurando enquadrá-los em esquemas lógicos.


Alguns dos físicos mais conhecidos da História são Galileu Galiei, Isaac Newton e Albert Einstein.

Física é uma ciência fundamental que se desenvolve com base em teorias e experimentos. Fazem parte das principais teorias da física: a mecânica clássica (descrição do movimento de objetos ), a mecânica quântica (determinação de medidas de grandezas), a relatividade (relações do espaço-tempo e a gravidade) e o eletromagnetismo (estudo da eletricidade e magnetismo).

A Física Clássica abrange todas as teorias e conhecimentos desenvolvidos até fins do século XIX, abrangendo os princípios da mecânica clássica, ondulatória, termodinâmica e eletromagnetismo.

A Física Moderna engloba as teorias e conceitos a partir do século XX, destacando-se a mecânica quântica, relatividade e física experimental (investigação dos fenômenos físicos utilizando processos experimentais).


As áreas em que se divide a Física são: Acústica (estudo do som); Eletricidade (estuda a eletricidade); Mecânica (estudo do movimento); Nuclear (estuda os núcleos e a matéria nuclear); Óptica (estudo da luz).



Física: Marés


 As marés são movimentos oceânicos que ocorrem periodicamente, caracterizadas pela subida e descida no nível de água. Esse fenômeno ocorre em virtude da atração gravitacional exercida pela Lua e pelo Sol sobre o mar. De acordo com a Lei da Gravitação Universal, a Força gravitacional exercida por um corpo de massa m1 sobre outro corpo de massa m2, que estão separados pela distância d, é dada por:
Fg = G m1.m
          
d2
Sendo que G é a constante de gravitação universal.
De acordo com essa equação, vemos que quanto maiores as massas e menores as distâncias, maior será a força gravitacional. Embora o Sol tenha massa muito maior que a Lua, a força gravitacional da Lua sobrepõe-se à do Sol porque a distância entre a Lua e a Terra é muito menor. Observe a figura abaixo:
As marés ocorrem nas regiões próximas ao Sol ou à Lua
As marés ocorrem nas regiões próximas ao Sol ou à Lua
A imagem mostra como está atuando a força gravitacional sobre a água. As marés altas ocorrem nas regiões que estão mais próximas ao Sol e à Lua, enquanto nas demais regiões ocorrem as marés baixas.
Quando a água do mar está mais próxima da Lua, aquela é atraída por esta com uma força de maior intensidade do que nos demais pontos. Enquanto isso, na parte oposta da Terra, a água tende a afastar-se. Consequentemente, nos pontos intermediários, o nível do mar abaixa e ocorre a maré baixa.
Cada uma das marés acontece duas vezes em todos os pontos do planeta. Quando há o alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua, as forças gravitacionais sobrepõem-se e as marés ficam bem mais elevadas.



Acidente em Mariana (MG) e seus impactos ambientais

Compreender o acidente em Mariana (MG) e seus impactos ambientais serve como um alerta para a criação de medidas mais eficazes de segurança para as mineradoras.


O acidente em Mariana causou danos materiais e socioeconômicos.

Em 05 novembro de 2015, ocorreu o pior acidente da mineração brasileira no município de Mariana, em Minas Gerais. A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem (Fundão) da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
O rompimento da barragem provocou uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição à medida que avança pelo Rio Doce. Várias pessoas estão desabrigadas, com pouca água disponível, sem contar aqueles que perderam a vida na tragédia. Além disso, há os impactos ambientais, que são incalculáveis e, provavelmente, irreversíveis.
→ Principais impactos ambientais
  1. O acidente em Mariana liberou cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, que eram formados, principalmente, por óxido de ferro, água e lama. Apesar de não possuir, segundo a Samarco, nenhum produto que causa intoxicação no homem, esses rejeitos podem devastar grandes ecossistemas
  2. A lama que atingiu as regiões próximas à barragem formou uma espécie de cobertura no local. Essa cobertura, quando secar, formará uma espécie de cimento, que impedirá o desenvolvimento de muitas espécies. Essa pavimentação, no entanto, demorará certo tempo, pois, em virtude da quantidade de rejeitos, especialistas acreditam que a lama demorará anos para secar. Enquanto o solo não seca, também é impossível realizar qualquer construção no local.
  3. A cobertura de lama também impedirá o desenvolvimento de espécies vegetais, uma vez que é pobre em matéria orgânica, o que tornará, portanto, a região infértil. Além disso, em virtude da composição dos rejeitos, ao passar por um local, afetarão o pH da terra e causarão a desestruturação química do solo. Todos esses fatores levarão à extinção total do ambiente presente antes do acidente.
  4. O rompimento da barragem afetou o rio Gualaxo, que é afluente do rio Carmo, o qual deságua no Rio Doce, um rio que abastece uma grande quantidade de cidades. À medida que a lama atinge os ambientes aquáticos, causa a morte de todos os organismos ali encontrados, como algas e peixes. Após o acidente, vários peixes morreram em razão da falta de oxigênio dissolvido na água e também em consequência da obstrução das brânquias. O ecossistema aquático desses rios foi completamente afetado e, consequentemente, os moradores que se beneficiavam da pesca.
  5. A grande quantidade de lama lançada no ambiente afeta os rios não apenas no que diz respeito à vida aquática. Muitos desses rios sofrerão com assoreamento, mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e até mesmo soterramento de nascentes. A lama, além de causar a morte dos rios, destruiu uma grande região ao redor desses locais. A força dos rejeitos arrancou a mata ciliar e o que restou foi coberto pelo material.
  6. Por fim, espera-se que a lama, ao atingir o mar, afete diretamente a vida marinha na região do Espírito Santo onde o rio Doce encontra o oceano. Biólogos temem os efeitos dos rejeitos nos recifes de corais de Abrolhos, um local com grande variedade de espécies marinhas.

Mapa mostra o impacto da lama nos rios da Bacia do Rio do Doce 

Estrelas Que Se Beijam (VFTS 352)

Sistemas binários de estrelas, ou estrelas duplas, são bastante comuns em nossa Galáxia. Consistem em duas estrelas conectadas gravitacionalmente de modo que giram uma ao redor da outra, ou, melhor dizendo, orbitam ao redor do centro de massa do conjunto.

Um grupo de Astrônomos, do qual faz parte o brasileiro Leonardo Almeida, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), descobriu um raro sistema binário onde as superfícies das duas estrelas se tocam. Sistemas desse tipo são chamados de binárias de contato.

Denominado VFTS 352, o sistema descoberto encontra-se na nebulosa da Tarântula, uma fértil região de formação estelar a 160 mil anos luz de nós na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea. As duas estrelas são jovens, e as mais quentes e mais massivas nos sistemas desse tipo até hoje observados.

Cada estrela do sistema VFTS 352 possui um pouco mais de 28 vezes a massa do Sol e temperaturas superficiais de cerca de 40 mil graus Celsius. Para uma comparação, a superfície do Sol tem cerda de 5.500 graus Celsius.

Os centros das duas estrelas estão separados por apenas 12 milhões de quilômetros, uma distância muito pequena em escala estelar, de modo que suas superfícies se superpõem. É muito comum em sistemas binários, mesmo sem contato, quando uma estrela é maior que a outra, haver troca de massas. A estrela maior perde massa externa para a estrela maior, e chama-se essa estrela menor pelo dramático nome de estrela vampira. Esse tipo de troca de matéria superficial não acontece em VFTS 352 porque as duas estrelas tem o mesmo tamanho. Mas material interno das estrelas pode ser trocado e até haver a fusão completa entre elas.

Acredita-se em duas possibilidades para o futuro dessas estrelas. Elas podem realmente fundir e dar origem a uma única estrela gigante, com rápida rotação e forte campo magnético que terminará sua vida em uma forte explosão de super nova dando origem a uma intensa e longa fonte de emissão de raios gama (GRB, da sigla em inglês para gamma-ray burst). Ou elas podem, cada uma, separadamente, também explodir em super nova mas darem origem a um sistema duplo de buracos negros. Teríamos dois buracos negros orbitando um centro de massa comum, prato cheio para o pessoal que busca detectar ondas gravitacionais!

Algumas reportagens na internet chamaram essas estrela de “siamesas”… eu prefiro a analogia com um beijo, porque irmãos siameses nascem juntos, e, me parece, não há razão para supor que essas estrelas tenham exatamente nascidos juntas, coladas, como siameses. Estão juntas em nossas observações atuais, como num beijo.

Representação artística de binárias de contato (ESO)

http://astronomia.blog.br/estrelas-que-se-beijam-vfts-352/

Escrito por: Leandro Guedes


A radioatividade e o meio ambiente





Quando falamos em energia nuclear, normalmente, a primeira lembrança que temos remete a tragédias como Chernobyl (Ucrânia) e Fukushima (Japão). Não é pessimismo de nossa parte, acredite. Se analisarmos o caso de Chernobyl, por exemplo, podemos dizer que, mesmo passados mais de 25 anos do acidente, ainda hoje, a cidade é fantasma. O governo não permite que as pessoas fiquem mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator explodiu em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias, destruindo a vida ambiental da região.

Mas o que, de fato, causa tanto mal?

, material nuclear libera substâncias radioativas no ar, no solo e na água, contaminando todos os ecossistemas e as pessoas. O enriquecimento e a fissão nuclear do urânio dão origem a dois subprodutos extremamente perigosos: o Césio e o Iodo Radioativo.
O grande problema da radiação no meio ambiente está no tempo de contaminação. Os especialistas explicam que, além de contaminar a vida existente, os índices de radioatividade nesses lugares permanecem altos por décadas e gerações são atingidas pelos efeitos colaterais. Em termos práticos, a radiação não torna o solo infértil, mas contamina as novas plantações.
O decaimento radioativo, processo em que os isótopos radioativos perdem energia espontaneamente, tornando-se átomos mais estáveis e não radioativos, pode levar dias (iodo radioativo) ou décadas (césio). Outro detalhe interessante é que o césio permanece por até 30 dias no corpo humano, mas pode durar mais de 60 anos no meio ambiente, contaminando novamente as pessoas.
Natureza morta
Como a liberação de radioatividade a partir de um acidente nuclear afeta o meio ambiente. 





História da Radioatividade

A história da radioatividade está intimamente ligada ao físico francês Henri Becquerel. Ele foi o responsável pela descoberta da radioatividade do urânio e de outras substâncias, em 1896. Vindo de uma tradicional família de cientistas, Henri Becquerel estudou Ciências na Escola Politécnica e engenharia na Escola de Pontes e Estradas, em Paris, assumindo a cadeira de Física na Escola Politécnica, em 1895, como assistente de seu pai, Alexandre-Edmond Becquerel.
Ao lado do pai, Henri inicia seus estudos sobre radiação e o espectro de diversos cristais fosforescentes. Em 1896, o físico concluiu que a radiação era provocada pela instabilidade dos núcleos de certos átomos. Entre 1896 e 1898, publica uma série de estudos sobre a relação entre a absorção da luz e a fosforescência em alguns compostos de urânio, percebendo a existência de três rios distintos nesses processos: o alfa, o beta e o gama.
Em 12 de junho de 1901, o físico francês fez uma demonstração sobre radioatividade na Academia de Ciência de Paris, imortalizando os anos de estudos dedicados ao tema. Em 1903, ao lado do casal Curie, ele ganha o Prêmio Nobel de Física. Outras contribuições atribuídas a ele são: a medida do desvio das partículas beta, constituintes da radiação, em campos elétricos e magnéticos; e a teoria que explica a transformação espontânea de um elemento químico em outro.
Fonte : http://redes.moderna.com.br/2012/06/12/a-radioatividade-e-o-meio-ambiente-2/


Relatório do filme: Wall-E


O planeta Terra se encontra poluído por lixos e gases tóxicos, por isso toda a humanidade se desloca para o espaço em naves no intuito de sobreviverem. Aqui na Terra, as autoridades deixam pequenos robôs chamados Wall-e para realizarem a limpeza de todo esse lixo, para que as pessoas depois possam voltar à terra natal.
 Em meados dos anos de 2700, a Terra se encontra repleta de lixo e todos os robôs se encontram danificados, exceto um, que adquiriu autonomia para se auto concertar, chamado Wall-E (personagem principal do filme), que tinha como função organizar os entulhos em blocos que estavam espalhados por toda a terra. Fazendo isso, ele construía prédios somente com materiais dos lixos, e tudo o que encontrava fazia uma coleção em sua casa.
Após a visita na Terra de uma robô chamada Eva, Wall-E a conhece e assim nasce uma grande amizade. Os dois robôs, começam a sentir certa confiança entre si e logo depois Wall-E leva Eva para sua casa e mostra-lhe uma pequena planta que sobreviveu à grande toxidez do nosso planeta. Então Eva entra em estado de emergência por ter contato com a planta e parte direto para a nave.
Dentro da nave, podemos perceber que os seres humanos estão acima de seu peso normal e incapazes de fazer quaisquer coisas sozinhas, por isso tem sempre o auxílio de vários robôs e usam uma espécie de carrinho para se locomover. O capitão da nave, ao saber da existência de vida na Terra, procura partir, para que se restabeleça a vida na Terra, mas na verdade quem comandava a nave era um robô que auxiliava o capitão, e esse não deixa que a nave volte à Terra. Depois de vários conflitos entre os robôs ( Eva, Wall-E e companhia, contra o Piloto Automático) eles conseguem voltar à Terra e assim com o passar do tempo, restabelecem a vida no planeta.  





CÁLCULO DO VOLUME DE CHUVAS

Saber o volume de chuva de uma determinada região também é muito importante e o método para calcular esse volume é desconhecido de grande parte da população. O cálculo desse volume envolve apenas conceitos de geometria espacial e plana.
O pluviômetro é um aparelho meteorológico destinado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água gerada pela chuva que caiu numa área de 1m2.

Dizer que em uma região choveu 100 mm significa dizer que em uma área de 1 m2, a lâmina de água formada pela chuva que caiu apresenta uma altura de 100 milímetros. Esse volume pode ser obtido calculando o volume do paralelepípedo de 1 m2 de área da base e altura de 100 mm = 0,1 metros.

Assim, o volume da chuva será dado por:
V = (área da base) x altura
V = 1 x 0,1 = 0,1 m3

Esse volume pode ser determinado em litros, lembrando que 1 m3 = 1000 litros.

Assim, uma chuva de 100 mm equivale a um volume, em litros, de:
V = 0,1 x 1000 = 100 litros

Isso implica dizer que, para cada metro quadrado da região, houve uma precipitação de 100 litros.
(Equipe Brasil Escola)


Chuvas no Sul e no Sudeste podem voltar ao normal só em 2016.

29/03/2014 17h25 

A origem da crise energética provocada pela estiagem no Sul e no Sudeste no início do ano pode estar do outro lado do mundo. Segundo meteorologistas ouvidos pela Agência Brasil, o país está sendo afetado por um ciclo natural de resfriamento do Oceano Pacífico, que se reflete em alterações climáticas em grande parte do planeta. Para o Brasil, o fenômeno indica a possibilidade de as chuvas no centro-sul do país só voltaram ao normal no verão de 2016.

Chamado de oscilação interdecadal do Pacífico ou oscilação decadal do Pacífico (PDO, na sigla em inglês), o processo caracteriza-se pela sucessão entre fases quentes e frias na área tropical do Oceano Pacífico. Os ciclos duram de 20 a 30 anos e são mais amplos que os fenômenos El Niño e La Niña, que se alternam de dois a sete anos. Em 1999, o oceano entrou numa fase fria, que deve durar até 2025 e se reflete em El Niños brandos e La Niñas mais intensos.
Atualmente, o Pacífico está no auge do ciclo de resfriamento, o que, segundo os especialistas, historicamente provoca quatro anos seguidos de verões com chuvas abaixo do normal na região Centro-Sul do Brasil. “Desde 2012, tem chovido abaixo da média no Sul, no Sudeste e em parte do Centro-Oeste durante o verão. A princípio, o que está sendo desenhado é as chuvas só voltarem à média em 2016”, diz o meteorologista Alexandre Nascimento, especialista em análises climáticas da Climatempo.
A partir do segundo semestre, os modelos climáticos apontam a chegada de um novo El Niño, com chuvas no Sul e seca no Nordeste. No entanto, por causa do resfriamento do Oceano Pacífico, o El Niño deverá ser mais fraco que o normal e insuficiente para recompor os reservatórios. “O próximo verão deverá ter mais chuva que o anterior, mas as chuvas tendem a continuar irregulares no Sul e no Sudeste”, adverte Nascimento.
O El Niño é o aquecimento do Oceano Pacífico na região equatorial. Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mary Kayano estudou a relação entre esse fenômeno e a oscilação decadal do Pacífico e constatou um padrão. “Em fases frias da PDO, os El Niños são mais brandos. Tanto que o último El Niño forte ocorreu em 1997, quando o Oceano Pacífico estava numa fase quente”, diz. Ela, no entanto, evita fazer prognósticos sobre o próximo verão. Segundo a pesquisadora, o Inpe emite previsões somente para os próximos três meses.
O comportamento histórico, no entanto, indica que o resfriamento do Pacífico está afetando o Brasil. Segundo o diretor-geral da MetSul Meteorologia, Eugenio Hackbart, o Brasil enfrentou uma sequência de verões com estiagem entre o fim dos anos 1950 e o início da década de 1960, quando o Pacífico atravessava um pico de temperaturas baixas. “Os padrões de circulação atmosférica hoje estão semelhantes aos daquela época”, compara.
Além das chuvas irregulares durante o verão, o resfriamento do Oceano Pacífico traz efeitos distintos conforme as regiões do país, com invernos mais rigorosos no Sul e no Sudeste. “Ano passado, chegou a nevar perto de Florianópolis”, lembra Hackbart. O fenômeno provoca ainda cheias acima da média no Amazonas e no Pará. No entanto, esclarece o diretor da MetSul, não está relacionado à cheia do Rio Madeira, decorrente de chuvas atípicas na Bolívia.
Apesar das chuvas acima da média na maior parte do país em março, Nascimento, da Climatempo, considera que os reservatórios não devem voltar a subir com rapidez por causa do tipo de chuva que tem atingido a região e da chegada da estação seca ao Centro-Sul nos próximos meses. “A verdade é que os reservatórios só enchem com chuvas generalizadas, que duram vários dias e são constantes. Até agora, temos registrado pancadas, que podem ser fortes, mas são eventos isolados”, explica.

Mesmo com a possibilidade de mais um verão com chuvas abaixo da média, os meteorologistas recomendam cuidado com os prognósticos. “A maioria dos estudos sobre os ciclos no Oceano Pacífico é recente. A gente precisa de séries históricas mais longas para compreender a extensão do fenômeno”, diz a pesquisadora do Inpe. Hackbart levanta dúvidas sobre a intensidade do próximo El Niño. “Alguns modelos e especialistas dizem que o próximo El Niño tem chances de ser forte. Nesse caso, as chuvas podem ser mais intensas e ajudar os reservatórios”, pondera.


A falta de chuva diminuiu o volume de água do Sistema Cantareira, que abastece São Paulo

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-03/juliana-chuvas-no-sul-e-no-sudeste-podem-voltar-ao-normal-so-em-2016

Edição: Juliana Andrade







A chuva de 2015 fez com que o nível de armazenamento de água no Cantareira saísse do volume morto e alcançasse o limite mínimo do volume útil. A marca negativa foi vencida em 30 de dezembro de 2015. Desde então, o nível de água vem aumentando gradualmente.
O nível atual de 21,4% do Cantareira corresponde ao observado em 3 de fevereiro de 2014, quando a água do volume morto ainda não havia sido usada.

Mais chuva

Todos os mananciais que abastecem a Grande São Paulo terão pancadas de chuva regulares nos próximos 15 dias. Nem todos os dias serão com chuva forte, mas não há expectativa de vários dias seguidos sem chuva.

         

Link: http://www.climatempo.com.br/noticia/2016/02/23/cantareira-recupera-nivel-de-fevereiro-de-2014-7071

por Josélia Pegorim



Número de mortos após terremoto no Equador passa de 270

Feridos passam de 2 mil e número de mortos pode aumentar.
Terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter foi registrado na costa.




Subiu para 272 o número de mortos após terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter registrado na costa do Equador, em uma região próxima à cidade de Muisne, no noroeste do país, neste sábado (16). A informação foi divulgada pelo presidente Rafael Correa, que afirmou ainda que o número de mortos deve subir nas próximas horas. Os feridos somam 2.068.
O terremoto, o mais forte ocorrido no país desde 1979, foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla original).
A presidência do Equador informou  ainda que o governo disponibilizou 3 mil cestas básicas, 7,6 mil colchões e cobertores, 10 mil garrafas de água às famílias afetadas.
Segundo o vice-presidente, Jorge Glas, há 241 médicos e paramédicos membros da Cruz Vermelha trabalhando no atendimento às vítimas. "Estamos organizando os esforços de resgate em lugares diferentes por causa da emergência. É importante manter a calma neste momento. Força, nos levantaremos desta", disse Glass, em entrevista coletiva de imprensa concedida por volta das 8h do horário de Brasília e 6h do horário local. 

Glas também afirmou que 4.600 policiais e 10 mil membros das forças armadas foram mobilizados e US$ 300 milhões (mais de um R$ 1 bilhão) foram destinados para a emergência.
O governo equatoriano decretou estado de emergência "para manter a ordem" nas províncias de Esmeraldas, Lor Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo.
O Centro de Alerta de Tsunamis Pacífico afirma que grande parte da possibilidade de tsunamis em um raio de 300 quilômetros do epicentro já passou.
A Reuters afirma que partes da capital Quito, a 173 quilômetros da região atingida, ficaram sem energia elétrica por alguns momentos.
De acordo com o jornal equatoriano "El universo", o tremor foi sentido por cerca de 50 segundos.
Brasil
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou "consternação" neste domingo pelo terremoto que atingiu o Equador. "O governo brasileiro teve conhecimento, com consternação, do terremoto que afetou Equador neste sábado, 16 de abril, que deixou centenas de feridos e provocou a morte de dezenas de pessoas", afirmou o governo em comunicado oficial divulgado pelo Itamaraty.




Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/04/numero-de-mortos-apos-terremoto-no-equador-passa-de-230.html




Placas Tectônicas, maremotos e terremotos

Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.

Segundo a Teoria da “Tectônica da placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em Terremotos, Maremotos e Vulcões nos limites das placas.

  




Os movimentos das placas são devidos às “correntes de convecção”que ocorrem na atmosfera (camada logo abaixo da litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto (magma) em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.

No meio dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, existem cordilheiras que chegam a atingir até 4000 mil metros acima do assoalho oceânico chamadas de Cordilheiras “Meso-oceânicas”. Estas cordilheiras se originam do afastamento das placas tectônicas nas chamadas “zonas de divergência”. São locais onde as correntes de convecção atuam em direções contrárias originando rupturas no assoalho oceânico pelas quais é expelido o magma da astenosfera. Dessa forma, ao esfriar, o magma (ou lava basáltica) causa a renovação do assoalho oceânico.


Outro tipo de movimento das placas tectônicas acontece nas chamadas “zonas de convergência” onde as placas se movimentam uma em direção à outra. Nesse caso, pode acontecer de uma placa afundar por sob a outra nas “zonas de subducção”. Isso acontece entre uma placa oceânica e uma placa continental porque a placa oceânica tende a ser mais densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta última. 
Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a Placa continental Sul-Americana e responsável pela formação da Cordilheira Andina.


                Estrutura interna da Terra



A estrutura interna da Terra segundo a sua composição química, são consideradas três unidades estruturais concêntricas – crosta, manto e núcleo. 






A crosta é a camada mais rochosa mais superficial da Terra, com espessura que vai de 0 a 40 km de profundidade. É composta por cerca de 70% de oxigênio e silício. A crosta possui densidade entre 2,7 g/cm³ e 2,9 g/cm³. Essa é a densidade média dos minerais que e rocha que compõem grande parte da crosta terrestre. Nas regiões montanhosas a crosta pode alcançar 65 km de espessura. 

O Manto está localizado abaixo da crosta, representando cerca de 83% do volume da Terra, com uma profundidade de 2900 km. O manto é composto por rochas com densidade intermediária, predominando os compostos de oxigênio e magnésio, ferro e silício.

O núcleo é a parte central da Terra, sendo formado por predominante por ferro e níquel. O núcleo externo é líquido e inicia-se numa profundidade de cerca de 2900 km. O núcleo interno é sólido e entende-se a partir de 5150 km até o centro da Terra, a cerca de 6400 km.


A energia mantida nas camadas mais internas provoca uma série de modificações nas superfícies terrestres. Alguns fenômenos naturais são “manifestações” dessa “energia presa” no interior da Terra, quando “libera” gera terremotos e vulcanismo. Essa mesma energia é capaz de mover grandes camadas de crosta terrestre, a qual se encontra fracionada em extensas placas tectônicas.




Terremoto


Um terremoto é um fenômeno de choque repentino e passando a crosta causada pela libertação de energia armazenada na forma de ondas sísmicas. Os mais comuns são causados ​​pela ruptura de falhas geologia. Elas também podem ocorrer por outras razões, por exemplo, o atrito na orla das placas tectônicas, processos vulcânicas ou mesmo ser produzidas pelo homem, quando testando detonações nucleares subterrâneos. Dependendo de sua intensidade e origem, um terremoto pode causar mudanças na crosta terrestre, deslizamentos de terra, tsunamis ou atividade vulcânica. Para a medição da energia liberada por um terremoto são utilizadas diferentes escalas entre a escala Richter é a mais conhecida e utilizada nos meios de comunicação. 
Foto ilustrativa do filme “Terremoto – A falha de San Andreas”, 

Tsunami ou Maremoto


Um tsunami ou maremoto  é uma série de ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Oceano Pacífico; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados.1 Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.


FONTE: http://reflexoeshumanistas.blogspot.com.br/2013/05/placas-tectonicas.html 

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